ATENÇÃO: CLIQUE NA FOTO PARA LER A BIOGRAFIA

Atenção!

Olá amigos que visitam este blog! - As personalidades aqui relacionadas NÃO possuem nenhuma relação com esta pagina, portanto não atenderão a pedidos. Fiquem à vontade apenas para comentar. Grato pela compreensão. Miguel

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Armando Delmanto

Armando Moraes Delmanto, nasceu na cidade de Botucatu/SP, em 22 de abril de 1945. Filho de Antônio Delmanto e Rita (Fióca) Moraes Delmanto. Fez seus estudos primários no Grupo Escolar “Dr. Cardoso de Almeida”, em Botucatu, e os estudos médios no Liceu Coração de Jesus, na Capital, e no Colégio La Salle, em Botucatu. Cursou as Faculdades de Sociologia e Política e de Direito (USP), tendo começado a trabalhar ainda calouro universitário.

No jornalismo, teve seu primeiro jornal no ano de 1963, quando fundou o “Tribuna do Estudante”, órgão oficial do Colégio La Salle. Em 1966, fundava o jornal “A Realidade”, na Faculdade Sociologia e Política. Em 1970, lançava, em Botucatu, o jornal “Vanguarda”, de distribuição gratuita, que permaneceria até o ano de 1980, quando seria transformado no bi-semanário “Jornal de Botucatu” com duração até os primeiros anos do novo século. Em 1988, reedita a 2ª. versão da “Folha de Botucatu”, que tanta influência teve de 1936 até os anos 60. Em 2004, lança o moderno “Jornal da Cuesta”, editado a cores nas rotativas do “Jornal da Cidade, de Bauru.

Seu primeiro livro, “A Juventude: Participação ou Omissão”, foi lançado em 1970. Em 1976, lançou “Crônicas da Minha Cidade”. Em 1981, lançou o livro “Constituinte – O que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte”. Em l988, editava o “Sonho não Acabou”. Já nos anos 90, tem início o lançamento dos livros “Memórias de Botucatu”, sendo o primeiro em 1990, o segundo em 1993 e o terceiro em 2000, completando a “Trilogia das Memórias de Botucatu”. Durante os anos 97/98/99, coordena a publicação completa da “Consolidação das Leis do Trabalho – CLT” e, no ano 2000, lança o “Almanaque Cultural de Botucatu”. Em 2010, em janeiro (aniversário de São Paulo), lança o livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” – resgatando importante período (1934/37) da história do país que estava distorcido pela versão dos “escribas” do antigo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) da ditadura do Estado Novo. No ano de 1997, de forma pioneira, lança a revista “Peabiru – revista botucatuense de cultura”, que inovaria na forma de fazer jornalismo e divulgar a cultura em uma comunidade interiorana.

Casado com a socióloga, Maria Elisabeth Nogueira Delmanto, tem dois filhos: Marcelo Delmanto (advogado) e Armando Delmanto (médico), casado com a médica Lucia Regina Gomes Delmanto com quem tem os filhos Laura e Neto Delmanto.

Com experiência na política, exerceu a vereança em Botucatu (1977/82) e em 1994 elegeu-se 3º suplente de Deputado Federal. Trabalhou na administração direta e indireta do Estado, como advogado e como executivo. Atuou na iniciativa privada, com escritório de advocacia na cidade de Botucatu, dando assessoria jurídica empresarial.

Em 1982 é indicado e eleito para a Academia Botucatuense de Letras- ABL, pelo médico e historiador Dr Sebastião de Almeida Pinto. Tomando posse, em 1983, teve atuação efetiva como Membro, Vice-Presidente e Presidente em exercício. O seu discurso de posse, como Membro Efetivo da ABL, nos dá um retrato de seu perfil cultural:

“Título: A bondosa indicação do Dr. Sebastião ou de como um escriba panfletário chegou à Academia.

“Se me cortam um verso, escrevo outro; Se me prendem vivo, escapo morto; E, de repente, eis eu aí de novo, Exigindo a paz e exigindo o troco”.

As coisas em nossas vidas nunca acontecem por acaso. Fui indicado para a Academia Botucatuense de Letras pelo saudoso médico e professor Dr. Sebastião de Almeida Pinto. Indicado, fui aceito pela gentileza de seus membros para ocupar a cadeira que tem por Patrono o notável escritor Paulo Setubal. Mas a vida quis, o que muito me honra e sensibiliza, que houvesse um remanejamento, não muito normal em casos que tais, vindo eu a ocupar a cadeira que tem como Patrono o ilustre historiador e folclorista Alceu Maynard Araújo e, como antecessor, exatamente, aquele que me convidou e indicou para fazer parte deste seleto sodalício: o Dr. Sebastião de Almeida Pinto. É uma dupla honra: suceder a tão ilustre botucatuense e ter como Patrono esse excelente folclorista. O Dr. Sebastião foi professor de Alceu na sempre tradicional Escola Normal de Botucatu. E o Dr. Alceu foi meu professor na Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Aqui, abro um parentêse. A festa com que Alceu recebeu um botucudo, a atenção que me foi dispensada e os ensinamentos que desse Mestre aprendi, marcaram-me para sempre. Fecho o parentêse.

Alceu e Tião sempre dedicados à história e à pesquisa. Ambos tendo por Botucatu um carinho e uma predileção marcantes. Nosso passado e nossas peculiaridades.Os desbravadores. Os nossos sonhos. As nossas decepções. As vitórias e derrotas da cidade e dos botucatuenses tiveram a atenção e o relato desses cultores da nossa história e do nosso folclore. A eles, sucedo. Às suas qualidades, não tenho a pretensão...

“Se me cortam um verso, escrevo outro; Se me prendem vivo, escapo morto; E, de repente, eis eu aí de novo, Exigindo a paz e exigindo o troco”.

Novamente repito: A bondosa indicação do Dr. Sebastião ou de como um escriba panfletário chegou à Academia. Do Dr. Alceu, em discurso histórico, o Dr. Sebastião de Almeida Pinto traçou o perfil. Foi esportista, professor, diretor, sociólogo, escritor, Patrono da cadeira nº 2 da Academia Botucatuense de Letras e membro da Academia Paulista de Letras, juntamente com Hernâni Donato e Francisco Marins. Nascido em Piracicaba, Alceu, desde pequeno, foi criado em Botucatu, cidade que considerava como sua. Aqui fez suas amizades e estudos, culminando com sua diplomação pela Escola Normal de Botucatu. Formado Professor, Alceu foi lecionar em Pirambóia. Atento observador foi registrando os usos e costumes, as tradições, as crendices, as esperanças e os antepassados dessa gente boa do interior. Transferindo-se para São Paulo, Alceu, que sempre foi conhecido como o “peito de ferro”, por seu porte atlético, ingressou na Escola Superior de Educação Física da USP. Formado, lecionou em inúmeras escolas municipais. Na busca do saber, licenciou-se em Sociologia. Lecionou na Escola de Sociologia e Política, agregada à USP, onde tive o privilégio de ser seu aluno. Não satisfeito em sua busca do saber, bacharelou-se em Direito pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - USP.

Nesse tempo todo dedicava-se ao folclore: pesquisando, escrevendo artigos para jornais e revistas. Enfim, Alceu dedicou-se inteiramente à cultura, escrevendo, lecionando e dirigindo faculdades. Foi Vice-Diretor das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, quando era Diretor da mesma, outro grande botucatuense, Mestre de todos nós, o Professor Agostinho Minicucci. Participou da elaboração da Enciclopédia da Cultura e Folclore Nacional, autor de “Medicina Rústica” e “Pentateuco Nordestino”, Alceu teve vida produtiva e granjeou o respeito e a admiração de seus pares. Não tendo nascido em Botucatu, orgulhava-se de ser considerado autêntico botucudo. Sendo o primeiro botucatuense a entrar para a Academia Paulista de Letras, logo foi seguido por Francisco Marins e Hernâni Donato. O Prof. Alceu Maynard Araújo, Patrono da cadeira nº 2 de nossa Academia, enriqueceu a cultura botucatuense e tornou-se modêlo exemplar para a nossa juventude.................................. .................................................

Na verdade, Alceu Maynard Araújo representou, com dignidade e brilho, a cultura nacional. Entre os inúmeros cargos de destaque que ocupou, ressalte-se o de Grande Secretário de Cultura do Grande Oriente de São Paulo. Obras Literárias Durante sua fértil produção literária, Alceu Maynard escreveu os seguintes livros e albuns ilustrados com fotos e desenhos: Chuvisco de Prata - 1931, Caminhos Apenas... - 1939, Seis Lendas Amazônicas - 1943, Acampamento Ajuricaba - 1946, Cururu - 1946, Danças e Ritos Populares de Taubaté - 1948, Folias de Reis de Cunha - 1949, Rondas Infantis de Cananéia - 1952, Documentário Folclórico Paulista - 1952, Instrumentos Musicais e Implementos - 1954, Literatura de Cordel - 1955, Canta Brasil - 1957, Ciclo Agrícola, calendário religioso e magias ligadas às plantações - 1957, Cem melodias folclóricas - 1957, Poranduba Paulista - 1958, Alguns Ritos Mágicos - 1958, Folclore do Mar - 1958, A Congada Nasceu em Roncesvales - 1959, Medicina Rústica - 1961, Chefes do Governo Paulista - 1961, Brasil - Paisagens e Costumes - 1962, Novo Dicionário Brasileiro (verbetes de folclore) Melhoramentos - 1962, Folclore Nacional - 1964, Escorço de Folclore de uma Comunidade - 1962, Discuros de Posse na Academia Paulista de Letras - 1965, Artesanato e Desenvolvimento - “O caso cearense”- José Arthur Rios”- 1970, Pentateuco Nordestino - 1971 e Cultura Popular Brasileira - 1971. Esse o perfil do “botucatuense” Alceu Maynard Araújo ! (Revista Peabiru - março/abril/99 - AnoIII - nº 14)

fonte: http://www.armandomoraesdelmanto.com.br/?area=biografia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COLABORE COM O BLOG

SE ESQUECERMOS DE ALGUÉM, QUEIRA NOS LEMBRAR PELO E-MAIL:     botucatuonline@yahoo.com.br

Cique na imagem abaixo para saber como

Relojoaria Em Botucatu Tem Nome!

Relojoaria Em Botucatu Tem Nome!
Diga que viu este anúncio e ganhe um desconto!