SERRINHA - O COMPOSITOR DE CHITÃOZINHO E XORORÓ
Antenor Serra, o Serrinha, nasceu em Botucatu, interior do estado de São Paulo, no dia 26 de Junho de 1917.
Era o segundo dos dois filhos de Antenor Serra Filho, italiano, motorista de táxi; e sua mãe, Isabel Montez Serra.
Aprendeu a tocar viola com um famoso violeiro de sua cidade natal, chamado Lopinho, e com 15 anos já participava de serenatas e tocava em festas.
Aos 18 anos, começou a trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana, onde também trabalhava seu tio Raul Torres, um dos pioneiros da música sertaneja.
Ao perceber no sobrinho o talento nato, em 1936, Raul Torres convidou-o para acompanhá-lo fazendo a segunda voz em seus shows e apresentações na Rádio Cosmos, levando-o para morar na capital paulista.
Em 1937, fizeram a primeira gravação interpretando a moda de viola "A cigana", de Raul Torres, e no mesmo ano, gravaram mais duas modas de viola, "Cidade de Campinas", homenagem ao compositor Carlos Gomes, de Raul Torres, e "Ouro branco", de Raul Torres e João Pacífico.
O sucesso da dupla firmou-a no gosto popular, e gravaram o clássico "Adeus Campina da Serra", de Raul Torres e Cornélio Pires.
Em 1939 fizeram sucesso com a toada "Meu cavalo zaino", de Raul Torres.
Em 1940, gravaram outro grande sucesso, a moda de viola "Moda da pinga", de Cunha Jr, e gravaram a toada "Cabocla Tereza", de Raul Torres e João Pacífico, clássico da música sertaneja.
Em 1978 Raul Torres ainda cantava em dupla com Serrinha, porém um desentendimento modificou os rumos de ambos, e fez surgir duas novas célebres duplas caipiras: "Torres e Florêncio" e "Serrinha e Caboclinho
Não se sabe ao certo quais teriam sido os motivos da briga; mas o tio e o sobrinho não voltaram mais a se falar. Cada um dos dois, por outro lado, seguiram com bastante sucesso as suas respectivas carreiras.
A dupla se desfez em 1942, tendo gravado ainda um último disco em 1944, interpretando as modas de viola "Eu escrevi o teu nome", de Raul Torres e "Contando fita", de Torres e João Pacífico.
A partir de 1943, em dupla com Marino Rabelo, gravaram o primeiro 78 rpm, interpretando a moda de viola "Fui nascido pra vancê" e o recortado "Recortando", ambas de Serrinha, e depois gravando as modas de viola "Quando eu era carreiro" e "Eu nasci no mês de agosto", as duas de Serrinha.
Em 1948 um dos maiores clássicos da música sertaneja, a toada "Chitãozinho e Xororó", dele e Athos Campos, em disco onde também apareceu o rasqueado "Linda guarani", parceria com Caboclinho.
Em dupla com Caboclinho, Serrinha integrou um trio com Rielinho (o "Bacharel do Acordeom", filho do já famoso Rieli). Esse trio pioneiro ficou conhecido como "O Trio Mais Querido do Brasil". Trabalharam também no programa que durou 17 anos na Rádio Tupi de São Paulo.
Em 1954, com a morte de Caboclinho, a dupla se desfez. Passou então a fazer parceria com Zé do Rancho com quem gravaria alguns discos, e juntamente com Rielinho formaram o novo "Trio Mais Querido do Brasil". Fizeram diversos shows e gravações e continuavam a apresentar o programa na Rádio Tupi
Após um infarto sofrido por Serrinha em 1965, o médico proíbe a continuação da vida artística; continuou ainda na Sorocabana até sua aposentadoria em 1968.
Mudou-se para Botucatu com a família. Mesmo assim, ainda gravou o disco "A Volta do Serrinha" em 1971 com Caboclinho II, disco esse que foi o último de sua vida.
Não conseguindo ficar fora do mundo artístico; desacatando as ordens médicas, trabalhou como apresentador do programa "Serra Dourada" e foi também Diretor Artístico da Rádio Municipalista de Botucatu.
Um novo infarto pôs fim à vida terrena de Serrinha em 19 de agosto de 1978.
É considerado, ao lado de Raul Torres, responsável pela introdução do uso do violão nas duplas caipiras.
Em 1981 teve a composição "Caçada de onça" gravada por Rolando Boldrin no disco "Caipira". O mesmo Boldrin voltou a gravar uma composição sua em 1984 no disco "Empório brasileiro", a música "Mineiro de Monte Belo", com Lourival dos Santos.
Fonte: http://cantorasueligushi.blogspot.com.br/2012/06/serrinha-o-compositor-de-chitaozinho-e.html
Era o segundo dos dois filhos de Antenor Serra Filho, italiano, motorista de táxi; e sua mãe, Isabel Montez Serra.
Aprendeu a tocar viola com um famoso violeiro de sua cidade natal, chamado Lopinho, e com 15 anos já participava de serenatas e tocava em festas.
Aos 18 anos, começou a trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana, onde também trabalhava seu tio Raul Torres, um dos pioneiros da música sertaneja.
Ao perceber no sobrinho o talento nato, em 1936, Raul Torres convidou-o para acompanhá-lo fazendo a segunda voz em seus shows e apresentações na Rádio Cosmos, levando-o para morar na capital paulista.
Em 1937, fizeram a primeira gravação interpretando a moda de viola "A cigana", de Raul Torres, e no mesmo ano, gravaram mais duas modas de viola, "Cidade de Campinas", homenagem ao compositor Carlos Gomes, de Raul Torres, e "Ouro branco", de Raul Torres e João Pacífico.
O sucesso da dupla firmou-a no gosto popular, e gravaram o clássico "Adeus Campina da Serra", de Raul Torres e Cornélio Pires.
Em 1939 fizeram sucesso com a toada "Meu cavalo zaino", de Raul Torres.
Em 1940, gravaram outro grande sucesso, a moda de viola "Moda da pinga", de Cunha Jr, e gravaram a toada "Cabocla Tereza", de Raul Torres e João Pacífico, clássico da música sertaneja.
Em 1978 Raul Torres ainda cantava em dupla com Serrinha, porém um desentendimento modificou os rumos de ambos, e fez surgir duas novas célebres duplas caipiras: "Torres e Florêncio" e "Serrinha e Caboclinho
Não se sabe ao certo quais teriam sido os motivos da briga; mas o tio e o sobrinho não voltaram mais a se falar. Cada um dos dois, por outro lado, seguiram com bastante sucesso as suas respectivas carreiras.
A dupla se desfez em 1942, tendo gravado ainda um último disco em 1944, interpretando as modas de viola "Eu escrevi o teu nome", de Raul Torres e "Contando fita", de Torres e João Pacífico.
A partir de 1943, em dupla com Marino Rabelo, gravaram o primeiro 78 rpm, interpretando a moda de viola "Fui nascido pra vancê" e o recortado "Recortando", ambas de Serrinha, e depois gravando as modas de viola "Quando eu era carreiro" e "Eu nasci no mês de agosto", as duas de Serrinha.
Em 1948 um dos maiores clássicos da música sertaneja, a toada "Chitãozinho e Xororó", dele e Athos Campos, em disco onde também apareceu o rasqueado "Linda guarani", parceria com Caboclinho.
Em dupla com Caboclinho, Serrinha integrou um trio com Rielinho (o "Bacharel do Acordeom", filho do já famoso Rieli). Esse trio pioneiro ficou conhecido como "O Trio Mais Querido do Brasil". Trabalharam também no programa que durou 17 anos na Rádio Tupi de São Paulo.
Em 1954, com a morte de Caboclinho, a dupla se desfez. Passou então a fazer parceria com Zé do Rancho com quem gravaria alguns discos, e juntamente com Rielinho formaram o novo "Trio Mais Querido do Brasil". Fizeram diversos shows e gravações e continuavam a apresentar o programa na Rádio Tupi
Após um infarto sofrido por Serrinha em 1965, o médico proíbe a continuação da vida artística; continuou ainda na Sorocabana até sua aposentadoria em 1968.
Mudou-se para Botucatu com a família. Mesmo assim, ainda gravou o disco "A Volta do Serrinha" em 1971 com Caboclinho II, disco esse que foi o último de sua vida.
Não conseguindo ficar fora do mundo artístico; desacatando as ordens médicas, trabalhou como apresentador do programa "Serra Dourada" e foi também Diretor Artístico da Rádio Municipalista de Botucatu.
Um novo infarto pôs fim à vida terrena de Serrinha em 19 de agosto de 1978.
É considerado, ao lado de Raul Torres, responsável pela introdução do uso do violão nas duplas caipiras.
Em 1981 teve a composição "Caçada de onça" gravada por Rolando Boldrin no disco "Caipira". O mesmo Boldrin voltou a gravar uma composição sua em 1984 no disco "Empório brasileiro", a música "Mineiro de Monte Belo", com Lourival dos Santos.
Fonte: http://cantorasueligushi.blogspot.com.br/2012/06/serrinha-o-compositor-de-chitaozinho-e.html
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